Empresários já se preparam para uma economia de baixo carbono



      O setor empresarial brasileiro vem se preparando para ter condições de atuar em uma economia de baixo carbono. Mas um acordo internacional é imprescindível para evitar ou reduzir os efeitos econômicos e sociais do aquecimento global. A afirmação é do técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ronaldo Seroa da Motta.
      “Já se observa uma corrida para a economia de baixo carbono. O setor privado se organiza porque percebe que, mais cedo ou mais tarde, sem acordo ou com acordo, essa realidade será inevitável. Mas o mercado, por si só, não poderá lidar com os custos das mudanças climáticas”, argumenta Motta.
      Para o pesquisador do Ipea, o grande desafio das negociações mundiais sobre o clima é a polarização entre os Estados Unidos e a China, os principais motores da economia e maiores emissores mundiais de gases do efeito estufa. “A disputa entre Estados Unidos e China precisa ser resolvida. Se o acordo de Quioto não for renovado, com metas mais ambiciosas e vinculantes, na conferência de Durban, em dezembro, teremos um grande retrocesso”, diz.

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